18 de fevereiro de 2012

Trabalhar ou sambar: uma questão de prioridade


Meio país ficou deprimido com o anúncio do 1º Ministro de não conceder a trandicional tolerância de ponto na terça feira de carnaval; O outro meio país não gostou, encolheu os ombros, e compreendeu, em nome da razão e da sensatez, e vai seguramente trabalhar. Sem lamúrias, diga-se!

No entanto, são verdadeiramente fantásticas as reações de inúmeros líderes, desde políticos a sindicalistas, apelando à paralisação e à desmobilização dos trabalhadores, e instigando-os - diga-se, em bom português, manipulando-os - para uma "luta" que um dia (há cerca de 100 anos) foi desígnio legitimado por condições laborais opressivas, mais tarde metáfora, e nos dias que correm não vale mais do que uma inutilidade. 
A luta de Karl Marx, a luta que mais tarde sairia da revolução bolchevique, que atravessou os campos do tempo do século XX, não faz mais sentido. Hoje, é uma luta platónica em torno de pacotes de ideais irrealistas, paradoxais e sem sentido de futuro. E sem sentido de responsabilidade. 

Mas desenganem-se porque as revoluções não acabaram aqui. Acabou foi o seu tradicional motivo, ou os seus tradicionais motivos - a conquista por ideais de democracia e de liberdade, de progresso e de justiça. E estes valores ainda estão vigentes, e o que alguns destes líderes não percebem é que as revoluções não persistem sem manutenção ideológica, necessitam de alimento e devem adaptar-se às circunstâncias históricas que marcam cada época. Neste sentido o 1º Ministro Pedro Passos Coelho, tendo em perspetiva as circunstâncias e o contexto por que estamos a passar, foi um verdadeiro herói dos tempos modernos. 

Quer se goste, ou não! 

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