13 de março de 2012

Entre dois mundos


Não um, mas dois países. Um país que reage contra a adversidade, como fica testemunhado nas palavras de António Barreto, ao dizer que os portugueses estão a adaptar-se à crise. Um outro país que se esgota na sua irresponsabilidade leviana e inconsequente, como fica demonstrado num Jerónimo de Sousa de retórica gasta, quando responsabiliza o atual Primeiro Ministro pela possibilidade de morte antecipada de muitos portugueses. É conveniente dizer que há dias em que algumas pessoas parecem perder a compostura, até mesmo as suas frágeis convicções. 

Mas, pelo meio destes raciocínios recheados de nitroglicerina, deveria prevalecer algum bom senso, que tanto anda a faltar em alguns cidadãos.
  
Eu quero acreditar no país número um, no tal país que António Barreto diz que se está a adaptar à crise, que trabalha honestamente, que se esforça, que resiste, que espera que dias melhores cheguem depressa. Quanto ao país de Jerónimo de Sousa, com todo o respeito que me possa merecer, vou ali e já venho. Este país - o da demagogia e da manipulação -,  não obrigado!

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