13 de abril de 2015

É tão curta a nossa memória coletiva?

2015. Quando olho para trás, para a distância dos 4 anos que passaram desde a entrada em Portugal dos nossos amigos e parceiros membros da Troika, e penso onde estivemos, por onde passamos, e onde queremos estar, tenho uma estranha, mas simbólica sensação de déja-vu, como se fosse atingido por uma suposta aragem useira e vezeira de mudança e de inovação, idealizada pela suposta esquerda moderada portuguesa, mas que no entanto de tão repetida e falhada até se me dá arrepios pela espinha acima. E o regresso do PS nacional ao poder, nesta fase ainda, não só pode parecer um pesadelo, que nos deve retirar o sono, como é do mais trágico que nos poderia acontecer. Não por ser o PS - em outras épocas defendi que regressassem rapidamente ao poder. Mas nesta fase, e no contexto atual, o PS não pode ser a melhor solução, é um partido verdadeiramente inerte, sem proposta global alternativa para a Europa, muito menos para o páis. O único indício de vitória que sopra para os lados do Rato são as sondagens que por um período de seis meses deu Costa. Mas só até há uma semana atrás. Entretanto, a maré começou a virar? 

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