1 de maio de 2011

Que mais é preciso, pá, para acordarmos!?


Em alguns aspectos do nosso quotidiano, a continuarmos assim, vamos retroceder seguramente uns 50 ou 60 anos!
 
O Canal Portugal, emitindo ininterruptamente em sinal aberto para todo o mundo livre, é um indefectível desfile, qual parada macabra, de ilusionistas, contorcionistas, anões malabaristas, palhaços decadentes, bailarinas em final de carreira, domadores de feras adormecidas, e toda a consorte de indivíduos que nos fazem por divertir e deixar bem-dispostos. E se, alguns, ao sintonizarem o Canal Portugal, se deixam entorpecer por essas vitrines de truques e manhas, mentiras e paradoxos, intrigas e tramas, outros fingem assobiar para o lado, como se não tivessem nada que ver com o assunto. Mas o melhor de tudo, é que esses assobiadores para o lado têm tudo que ver com a solução do problema, e devem desentorpecer e dessintonizar de uma roda-viva mediática que não permite raciocinar de uma forma objectiva e ter uma visão de futuro para as suas vidas, assim como os demais concidadãos, assim como para o país.  
Ou acham que não tem razão Eduardo Catroga, quando diz que os governos de JSócrates hipotecaram o futuro financeiro de Portugal, e que ele se prepara para continuar a iludir os portugueses com aquele abotoado modo-vítima”;
Ou acham que não tem razão Eduardo Lourenço, quando diz que a situação do país é uma “espécie de pesadelo” para o qual não tem existido um piloto;
Ou acham que não tem razão o Manifesto para um mundo melhor quando tem escrito: a democracia tem que conter a crítica de si própria, de modo a que se reinventem as regras que nos governam;
Ou acham que não têm razão as dezenas, ou mesmo centenas, de individualidades, e de inúmeros anónimos terem dito o que disseram sobre a nossa governação recente e sobre os responsáveis políticos e operacionais da situação CATASTRÓFICA que nos deixaram, e às gerações futuras.
AFINAL QUE MAIS É PRECISO, PÁ, PARA ACORDARMOS E MOSTRARMOS O QUANTO ESTAMOS PREOCUPADOS E INDIGNADOS!?
E não venham dizer, naquele brando tom português, que é a vida, que é o nosso fatal destino. A culpa acabará por ser nossa se não nos mexermos para MUDAR em 5 de junho o estado de coisas em que temos vivido.

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