26 de dezembro de 2008

A pura rebeldia da diferença

Os tempos são anormalmente instáveis. De grandes males. Precisamos, por isso, de remédios anormalmente grandes. De mulheres e de homens grandes. Indistintamente do berço, do status, ou da cor política. Já não se pode dizer que o mundo está a mudar. O mundo mudou. Ponto. Talvez por isso devêssemos abandonar a construção perifrástica do “está… qualquer coisa”, que só serve para adormecer os cidadãos, e que teve recentemente em Jorge Sampaio o seu mais expressivo expoente, e passássemos a utilizar o Indicativo para dizer que o mundo mudou. E nada podemos agora contra isso a não ser mudar com ele.
Vivemos também tempos de mediocridade, tempos em que o status quo serve para manter as aparências dessa mesma mediocridade. O que é o pior de tudo. E contra o qual deve-se, por todos os meios, contrariar.

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